“Digo, pois, que todo o tempo que o herdeiro é menino em nada difere do servo, ainda que seja senhor de tudo;”
Galátas 4:1
Olá queridos, graça e paz, mais uma vez queremos nos edificar através da palavra do Senhor. Paulo está escrevendo aos crentes que se converteram na igreja da Galácia, uma região por onde ele passou pregando em várias cidades. Muitos desses convertidos alcançaram um crescimento considerável. Mas em meio a caminhada cristã surgiram algumas situações polêmicas que neutralizaram o crescimento desses irmãos, e Paulo então traz algumas explicações e razões acerca da importância de continuar crescendo para terem direito as mesmas bênçãos de Abraão.
No capitulo 4, Paulo faz uma analogia entre o herdeiro e o servo, e ele descreve com muita clareza e simplicidade o seu significado, que era um costume que regia algumas civilizações do mundo antigo. Segundo Paulo, em todo o tempo que o herdeiro fosse menor, não tinha direito pleno sobre sua herança e em nada era diferente do servo, ainda que fosse Senhor de tudo. Ou seja, a plenitude de direito só era conferida ao herdeiro a partir do instante em que o mesmo alcançava responsabilidade e maturidade suficiente. Paulo aplica essa analogia aos cristãos da igreja da Galácia, falando acerca da nossa herança espiritual em Cristo Jesus nos convidando a alcançar a maturidade, pois sem a mesma impossível nos será alcançar níveis mais altos em Deus. Somos também desafiados quando lemos a carta de Paulo a igreja de Éfeso, quando ali encontramos a seguinte exortação no capítulo 4: “12 Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; 13 Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, 14 Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” De fato em toda a bíblia de forma direta ou indireta, somos exortados a crescer em Cristo, a buscar a plena maturidade como filhos de Deus, nessa peregrinação estamos caminhando para a perfeição e está precisa ser desenvolvida passo a passo, dia a dia, cujo processo final acreditamos ocorrerá por ocasião do arrebatamento quando nós nos tornaremos semelhantes a Ele. Ainda complementando esse desafio de crescimento, o escritor do livro de Provérbios, no capítulo 4, versículo 18 diz que a vereda dos justos é como luz da aurora, que vai brilhando, brilhando, até ser dia perfeito.
Analisando o raciocínio do apóstolo Paulo, podemos tirar algumas conclusões a fim de edificar nossa fé. Deus é uma fonte inesgotável e nEle existe uma infinidade de tesouros escondidos, os quais Ele quer repartir com o seu povo conforme 1 Coríntios 2:9 “Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam.”, esses tesouros porém serão outorgados de acordo com a maturidade que decidimos alcançar em Cristo. Deus entregará e confiará grandes coisas nas mãos daqueles que por Ele forem achados dignos e maduros o suficiente para receber, necessariamente não se trata de ser perfeito, pois Ele nos conhece e sabe o quanto somos falhos. Essa maturidade se trata da capacidade de suportar as pressões e na lida do dia a dia resolver os conflitos que surgem em nossas vidas.
Os cristãos da Galácia depois de terem começado bem e alcançado a plenitude do Espírito Santo foram bombardeados por uma seqüência de argumentos baseados no judaísmo que despertou a seguinte dúvida em seus corações: recebemos o Espírito Santo pela provação da fé ou pela lei? E alguns dentre eles estavam quase se convencendo que deveriam cumprir toda a lei, e Paulo refuta esse argumento exortando-os a viver pela fé, porque se insistissem em viver segundo a lei, certamente morreriam. Paulo diz que eles começaram bem, mas tão rapidamente estavam se desviando da fé genuína, daí então o entendimento de que é importante começar bem, mas além de começar bem, precisamos nos esforçar para permanecer bem e terminar bem.
Muitos ao começarem a caminhada cristã, começam hiper, super empolgados, a todo o vapor, mas com o passar do tempo vão se desviando aos poucos do foco e se tornam presas frágeis para o legalismo e sofismas, alguns chegando inclusive a negar a própria fé.
Você se lembra como começou a sua caminhada cristã? Qual era a intensidade do fogo de Deus no seu coração? Como era a sua paixão por Jesus e a sua entrega a adoração? Você continua o mesmo, ou algumas coisas se perderam pelo caminho? Se ao avaliar a sua condição hoje, você percebe que não é mais o mesmo, urgentemente volte ao começo e seja o que Ele quer que você seja e alcance o que Ele tem reservado para sua vida.
Que você seja muito abençoado ao visitar este blog. Seja bem-vindo!!!
Jesus te ama!
"Entrgue teu caminho ao Senhor, confia nEle e Ele tudo fará" Salmos 37.5
segunda-feira, 27 de julho de 2009
E eu suscitarei para mim um sacerdote fiel
” E eu suscitarei para mim um sacerdote fiel, que procederá segundo o meu coração e a minha alma, e eu lhe edificarei uma casa firme, e andará sempre diante do meu ungido.”
1 Samuel 2:35
O sacerdote tinha como responsabilidade principal ser o elo entre Deus e o povo, ele apresentava Deus para o povo e levava as causas do povo até Deus, era também sua função oferecer sacrifícios ao Senhor por si mesmo e também por aqueles que estavam debaixo de seus cuidados. Um exemplo claro disso nós vemos na pessoa de Moisés, que além de ser levantado como libertador desenvolvia também o ministério sacerdotal, pois não poucas vezes nós o vemos se colocando entre Deus e os filhos de Israel. Embora essa função tenha sido estabelecida no Antigo Testamento e formalizada na vida de muitos homens, vemos também no Novo Testamento como era relevante a sua importância. Em todo o novo testamento somos desafiados a praticar o ministério sacerdotal como indivíduos e também como corpo, nos colocando entre Deus e cidades, pessoas, causas e muitas outras situações. Vejamos alguns exemplos no Novo Testamento onde somos exortados a praticar esse ministério.
Pedro esta nos revelando a condição que temos com homens e mulheres comprados pelo sangue de Cristo Jesus, vejamos o que ele diz em 1 Pedro 2:9, “Vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia.”, voltando ainda ao versículo 5 do mesmo capítulo 2, ele diz que nós somos edificados como casa espiritual para sermos sacerdócio santo, a fim de oferecermos sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo. Além desse encontramos outros versículos que não nos deixam dúvidas quanto a essa importante responsabilidade do corpo de Cristo como igreja sobre a face da terra. Preste bem atenção ao que nos diz o apóstolo João em Apocalipse 1:5-6, “E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Aquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém.”, encerrando essa seqüência de comprovações bíblicas quanto ao ministério sacerdotal da igreja, veja ainda Apocalipse 5:9-10, “ E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.” Acredito piamente que nós Cristãos somos instrumentos por meio dos quais Deus quer se mover na vida de pessoas, cidades e nações, através dessa extraordinária função que nos foi delegada, o privilégio de sermos colocados como representantes entre Deus e as pessoas.
A razão porque tomamos como texto base 1 Samuel 2:35, é exatamente por encontrarmos ali um tipo de comportamento sacerdotal que Deus não quer para os nossos dias e nem nós podemos nos espelhar nele. Eli era sacerdote em Israel e tinha começado bem o seu ministério, mas com o passar do tempo ele começa a declinar até chegar a uma total degradação espiritual, abandonando completamente suas responsabilidades diante de Deus e diante da sua casa e para com o povo. Mesmo vivendo esse completo afastamento, Eli é exortado a colocar a sua casa em ordem, porém a letargia e a indolência dominam por completo a sua vida deixando-o na mesma situação. Por conta disso, Deus se manifesta a Eli lhe apontando as causas do porque seu ministério estava sendo rejeitado e não mais seria sacerdote em Israel. “Por que pisastes o meu sacrifício e a minha oferta de alimentos, que ordenei na minha morada, e honras os teus filhos mais do que a mim, para vos engordardes do principal de todas as ofertas do meu povo de Israel? Portanto, diz o SENHOR Deus de Israel: Na verdade tinha falado eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém agora diz o SENHOR: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão desprezados.” 1 Samuel 2:29-30. Eli dentre muitas coisas desaprovadas no exercício do seu ministério, ele estava honrando mais os seus filhos do que a Deus. Não se deixe enganar, Deus não aceita segundo lugar, e nenhum tipo de oferta ou sacrifício, que seja menor do que fazemos por nossos filhos (nossos filhos merecem o melhor e devemos fazer o melhor por eles, mas o Senhor merece o melhor de tudo o que fazemos). Muitas vezes queremos ser honrados por Deus, mas não damos a Ele a honra merecida, e uma coisa precisa ficar bem clara, Deus só honra aqueles que o honram.
Nessa semana você terá a oportunidade de surpreender o coração de Deus, é obvio que Ele já sabe hoje o que nós faremos amanhã, mas mesmo diante de toda a sua onisciência, tente surpreende-lo, fazendo o melhor que você pode para Ele com o seu tempo, seus recursos e sua própria vida. Você foi chamado nesta geração para ser sacerdote do Deus altíssimo e como geração sacerdotal faça o melhor por Ele e para Ele.
Pr. Luis Gomes
Ousadia para entrar no santuário
“Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.” Hebreus 4:16
Graça e paz queridos, mais uma vez queremos falar acerca da importância do ministério sacerdotal na vida da igreja. Largamente encontramos muitas referências acerca da importância do ministério sacerdotal no Antigo Testamento, mas ao nos voltarmos para o Novo Testamento percebemos a ênfase relevante dada a esse ministério imprescindível na vida de todo cristão e principalmente na vida da igreja. Pedro em sua primeira carta, no capitulo 2, versículo 5, nos revela o seguinte “... sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo”, repare bem na segunda parte do versículo 5, onde ele diz que somos sacerdócio real, isso nos deixa claro como esse ministério é fundamental para a vida da igreja. Encontramos ainda em Apocalipse no capítulo 1, versículo 6, a seguinte declaração: “e nos fez reino, sacerdotes para Deus, seu Pai, a ele seja glória e domínio pelos séculos dos séculos. Amém.”. Acredito que não resta dúvida quanto à funcionalidade desse ministério nos nossos dias. A pergunta, entretanto é a seguinte: como torná-lo parte de nosso comportamento cristão? Somos exortados no texto inicial a nos achegarmos confiadamente junto ao trono da graça, e sem dúvida aqui esta um dos caminhos para o desenvolvimento do ministério sacerdotal dentro do nosso contexto de vida cristã; pois basicamente a função do sacerdote era estar diante de Deus, ministrando ao coração do Senhor e apresentando as causas, conflitos, dificuldades e dilemas do povo a Deus. E isso só seria possível uma vez que o sacerdote estivesse posicionado junto ao trono da graça de Deus.
A carta aos Hebreus trata de forma muito transparente a nossa relação com o sumo sacerdote que é Jesus, e somos exortados em muitos versículos a nos aproximar do trono de Deus. Não poucas vezes temos nos deparado com o lamento de vários cristãos expressando as suas dificuldades em se aproximar e permanecer junto ao trono. Não temos nenhuma formula mágica e nem tão pouco alguma varinha de condão que possa viabilizar isso, mas entendemos que é possível, pois hoje na Nova Aliança, no tempo da graça, o véu rasgou-se de alto a baixo e todos nós podemos nos apresentar diante do Senhor. De fato a Bíblia não nos fala de fórmulas mágicas, mas ela nos fornece princípios capazes de tornar essa prática uma realidade. Então qual deve ser a nossa postura para exercer plenamente o ministério sacerdotal junto ao trono? Em Hebreus no capítulo 10, de 19 a 22, encontramos a seguinte declaração: “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, E tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa,”.
Esses versículos nos dão um pouco mais de entendimento sobre a postura que precisamos ter para nos apresentarmos junto ao Santo dos Santos. Ele destaca a importância de termos:
Um coração verdadeiro, sincero e transparente
Deus nos conhece melhor que nós mesmos, e mesmo assim, muitas vezes temos dificuldades para rasgarmos os nossos corações em sua presença, expondo as nossas mais intimas fragilidades, alegando que por Ele ser conhecedor de todas as coisas torna-se desnecessário esse tipo de procedimento. Um coração verdadeiro jamais encontrará dificuldade de expor ao Senhor o que de fato existe dentro dele; portanto a sinceridade é um traço imprescindível para o exercício do ministério sacerdotal.
Inteira certeza de fé
Além de um coração sincero somos desafiados a comparecer diante d’Ele com inteira certeza de fé. Sem fé impossível agradar a Deus, e a todo instante que nos apresentarmos diante do Senhor, precisamos crer que Ele nos ouve, que algo esta acontecendo. Nesses dias temos visto muitos cristãos se apresentando ao Senhor de forma mecânica e religiosa, isso vai desde o levantar das mãos, ás respostas aos apelos vindos dos púlpitos, ou seja, sacrifícios totalmente desprovidos de fé.
Um coração purificado da má consciência
Quantas vezes nos aproximamos da presença do Senhor com um coração cheio de resquícios de mágoas, rancores e muitas vezes com mentes poluídas de imoralidade, impedindo a concentração plena no oferecimento do nosso louvor a Ele, deixando-nos cheios de dúvidas se de fato conseguimos corresponder ao seu coração. Um coração purificado gera segurança para entrarmos com liberdade diante do Senhor.
Corpo lavado com água limpa
Em Levítico 16:3-11, quando Deus fala com Moisés acerca do ministério Levítico e da forma como o sacerdote deveria se apresentar no tabernáculo, um dos requisitos era lavar-se com água “... por isso banhará a sua carne na água, e as vestirá...”. Água nos fala de purificação, limpeza, e sabemos perfeitamente que a purificação moral é uma chave para que sejamos aceitos no santuário de Deus, a Bíblia, a palavra viva é poderosa para nos libertar e nos limpar de todo o pecado.
Todos nós como sacerdotes da nova aliança podemos e devemos comparecer diante da presença do Senhor, para oferecermos sacrifícios agradáveis a Ele, mas não podemos nos esquecer da preparação para que nós e nossos sacrifícios sejamos aceitos.
Graça e paz queridos, mais uma vez queremos falar acerca da importância do ministério sacerdotal na vida da igreja. Largamente encontramos muitas referências acerca da importância do ministério sacerdotal no Antigo Testamento, mas ao nos voltarmos para o Novo Testamento percebemos a ênfase relevante dada a esse ministério imprescindível na vida de todo cristão e principalmente na vida da igreja. Pedro em sua primeira carta, no capitulo 2, versículo 5, nos revela o seguinte “... sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo”, repare bem na segunda parte do versículo 5, onde ele diz que somos sacerdócio real, isso nos deixa claro como esse ministério é fundamental para a vida da igreja. Encontramos ainda em Apocalipse no capítulo 1, versículo 6, a seguinte declaração: “e nos fez reino, sacerdotes para Deus, seu Pai, a ele seja glória e domínio pelos séculos dos séculos. Amém.”. Acredito que não resta dúvida quanto à funcionalidade desse ministério nos nossos dias. A pergunta, entretanto é a seguinte: como torná-lo parte de nosso comportamento cristão? Somos exortados no texto inicial a nos achegarmos confiadamente junto ao trono da graça, e sem dúvida aqui esta um dos caminhos para o desenvolvimento do ministério sacerdotal dentro do nosso contexto de vida cristã; pois basicamente a função do sacerdote era estar diante de Deus, ministrando ao coração do Senhor e apresentando as causas, conflitos, dificuldades e dilemas do povo a Deus. E isso só seria possível uma vez que o sacerdote estivesse posicionado junto ao trono da graça de Deus.
A carta aos Hebreus trata de forma muito transparente a nossa relação com o sumo sacerdote que é Jesus, e somos exortados em muitos versículos a nos aproximar do trono de Deus. Não poucas vezes temos nos deparado com o lamento de vários cristãos expressando as suas dificuldades em se aproximar e permanecer junto ao trono. Não temos nenhuma formula mágica e nem tão pouco alguma varinha de condão que possa viabilizar isso, mas entendemos que é possível, pois hoje na Nova Aliança, no tempo da graça, o véu rasgou-se de alto a baixo e todos nós podemos nos apresentar diante do Senhor. De fato a Bíblia não nos fala de fórmulas mágicas, mas ela nos fornece princípios capazes de tornar essa prática uma realidade. Então qual deve ser a nossa postura para exercer plenamente o ministério sacerdotal junto ao trono? Em Hebreus no capítulo 10, de 19 a 22, encontramos a seguinte declaração: “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, E tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa,”.
Esses versículos nos dão um pouco mais de entendimento sobre a postura que precisamos ter para nos apresentarmos junto ao Santo dos Santos. Ele destaca a importância de termos:
Um coração verdadeiro, sincero e transparente
Deus nos conhece melhor que nós mesmos, e mesmo assim, muitas vezes temos dificuldades para rasgarmos os nossos corações em sua presença, expondo as nossas mais intimas fragilidades, alegando que por Ele ser conhecedor de todas as coisas torna-se desnecessário esse tipo de procedimento. Um coração verdadeiro jamais encontrará dificuldade de expor ao Senhor o que de fato existe dentro dele; portanto a sinceridade é um traço imprescindível para o exercício do ministério sacerdotal.
Inteira certeza de fé
Além de um coração sincero somos desafiados a comparecer diante d’Ele com inteira certeza de fé. Sem fé impossível agradar a Deus, e a todo instante que nos apresentarmos diante do Senhor, precisamos crer que Ele nos ouve, que algo esta acontecendo. Nesses dias temos visto muitos cristãos se apresentando ao Senhor de forma mecânica e religiosa, isso vai desde o levantar das mãos, ás respostas aos apelos vindos dos púlpitos, ou seja, sacrifícios totalmente desprovidos de fé.
Um coração purificado da má consciência
Quantas vezes nos aproximamos da presença do Senhor com um coração cheio de resquícios de mágoas, rancores e muitas vezes com mentes poluídas de imoralidade, impedindo a concentração plena no oferecimento do nosso louvor a Ele, deixando-nos cheios de dúvidas se de fato conseguimos corresponder ao seu coração. Um coração purificado gera segurança para entrarmos com liberdade diante do Senhor.
Corpo lavado com água limpa
Em Levítico 16:3-11, quando Deus fala com Moisés acerca do ministério Levítico e da forma como o sacerdote deveria se apresentar no tabernáculo, um dos requisitos era lavar-se com água “... por isso banhará a sua carne na água, e as vestirá...”. Água nos fala de purificação, limpeza, e sabemos perfeitamente que a purificação moral é uma chave para que sejamos aceitos no santuário de Deus, a Bíblia, a palavra viva é poderosa para nos libertar e nos limpar de todo o pecado.
Todos nós como sacerdotes da nova aliança podemos e devemos comparecer diante da presença do Senhor, para oferecermos sacrifícios agradáveis a Ele, mas não podemos nos esquecer da preparação para que nós e nossos sacrifícios sejamos aceitos.
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