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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Punição e diálogo

A maior dúvida de pais e de educadores na atualidade é decidir por castigar ou não a criança ou o adolescente na hora de educá-lo. Para entendermos essa angústia que aflige pais e educadores é necessário deixar claro a diferença entre “educar para aprender” e “educar sob angústia”.

Castigue quando o ato cometido pela criança ou pelo adolescente ultrapassar o limite aceitável, e não por que você está com raiva. Tire algo que ele gosta. Explique o motivo da disciplina e não volte atrás após tomar a decisão.

Educar sob angústia perpassa pelo autoritarismo, que certamente promoverá traumas desnecessários, principalmente à criança. Em princípio, um ato inaceitável pode e deve ser repreendido (o ato, e não a pessoa), posteriormente vem à punição. Mas não abra mão do diálogo com o seu filho.

Na verdade, educar demanda trabalho, constância e paciência, cabendo aos pais e aos educadores ensinarem as regras e os limites do convívio social, munidos sempre de tranquilidade e firmeza. Não esquecendo a importância do elogio, do sorriso e do carinho que o filho ou o aluno tem direito pelos ensinamentos aprendidos.

Maria José Silva é psicopedagoga e professora

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