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"Entrgue teu caminho ao Senhor, confia nEle e Ele tudo fará" Salmos 37.5

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Igrejas Multiplicadoras

A estratégia de multiplicação de igrejas é bíblica! Não estamos dizendo que a visão é a salvação de todas as pessoas numa determinada área é a plantação de uma igreja, mas a visão é a multiplicação de discípulos que façam outros discípulos e a plantação de igrejas que se multipliquem em outras igrejas numa área-alvo, de modo suficiente para dar a cada pessoa uma oportunidade de conhecer Jesus pessoalmente e segui-lo na comunhão de uma igreja em que possa amadurecer como discípulo e glorificar a Cristo com os seus dons e serviço, como um crente fiel.

Calcados no ensino de Jesus contido na parábola do Semeador (Mt 13.l-23) e no eterno desafio de Atos 1.14, podemos destacar seis elementos essenciais para a semeadura da Palavra e a multiplicação de igrejas: A oração, o Espírito Santo de Deus, a semente certa, o semeador fiel, o solo preparado e o suporte confiável. O resultado prometido numa semeadura foi uma colheita de 30, 60 e até 100 por 1. Encontramos na igreja de Antioquia (At 11.19-26) um exemplo prático desses ensinamentos!

No livro de Atos podemos vislumbrar um breve resumo do princípio de multiplicação. É muito interessante que, em aproximadamente 15 anos, achavam-se igrejas espalhadas por toda a parte da Judeia e de Samaria, já tinham sido plantadas igrejas em Damasco e Antioquia, e em muitos outros lugares no mundo. Por exemplo: poucos anos depois do dia de Pentecostes, havia igrejas em Lida, Jope, Cesareia (e também em Tiro e Ptolemaida). Também devem ter plantado igrejas em muitas cidades da Judeia e de Samaria, pois Lucas só nos dá um retrato geral da realidade. Além disso, já havia igrejas também nas cidades da Síria (Damasco e Antioquia) e da Cilícia (Atos 15.41).

Podemos imaginar que já haviam plantado igrejas em Chipre e na Fenícia (Atos 11.19). Havia uma verdadeira MULTIPLICAÇÃO de igrejas. No começo da história da igreja, Deus queria multiplicar tanto discípulos como igrejas no mundo inteiro e durante todos os séculos.


PRINCÍPIOS

O processo do "Igrejas Multiplicadoras" está baseado nos seguintes princípios:

1. Multiplicação de tudo o que é importante. A Bíblia deixa muito claro que Deus deseja a multiplicação de tudo que é de sua criação (a figura de Levítico 19.23-25, Atos 2.41-47, discípulos em Atos 9 até o fim do livro de Atos, 2 Timóteo 2.2).

2. Processo Simples e constante. Em Atos 9.19 e 20, as sinagogas foram o ponto de partida para Paulo. Iniciou seus grupos, ou congregações de pessoas, com judeus e prosélitos e outros gentios interessados (Atos 13.42, 43; 14.1; 16.13-15; 17.1 e outros).

3. Iniciar o trabalho com pessoas mais receptivas (exemplo do 2º princípio de começar nas sinagogas).

4. Os seis elementos: oração, Espírito Santo, semente, semeador, solo e suporte são essenciais para a plantação de igrejas multiplicadoras (Atos 1.14 e 11.19-27).

5. O aperfeiçoamento dos santos é o trabalho principal do pastor (Efésios 4.11,12).

6. Trabalho em equipe é o exemplo de Jesus e da igreja de Atos (Lucas 10.1, Atos 11.19 e até o fim do livro de Atos).

7. O apoio e o encorajamento aos trabalhos novos durante todo o processo (At 11-20).

8. O Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todos os povos. É Jesus que edifica a sua igreja (Mateus 16.18; Romanos 1.16; Efésios 2.8).

9. A atuação do Espírito Santo, como fonte de conselho e poder é essencial para as plantações e multiplicações (João 14.16; Atos 1.8).

10. Devemos valorizar nossas tradições, mas não equipará-las às Escrituras, nem usá-las para anular verdades bíblicas (Mt 15.2,3, e 6, 2Ts 2.15).

11. A Bíblia é a nossa única regra de fé e prática. Deve ser usada sob a orientação do Espírito Santo em determinar o que fazer, quem pode, onde e quando fazer.

12. Envolver, de imediato, os novos convertidos em todo trabalho para a formação de igrejas autossustentadas, autopropagadoras e autogovernadas (At 11.19-30 e 13-20).

13. Aprendizes são essenciais no processo de multiplicação de igrejas. Uma equipe sempre deve ter novos aprendizes (Lucas 10; Atos 11.19-26 e o restante do livro de Atos e as epístolas de Paulo).

14. O trabalho feito por meio de relacionamentos é parte da estratégia no NT, especialmente com pessoas-chave (Atos 10.24,25; Atos 16.14,15 e 16.30-32) e também a contextualização (Paulo em 1 Corintos 9.19-22).

15. Apoio aos novos convertidos e novos nos ministérios. Faz parte da comunhão dos discípulos de Cristo (At. 2.42-47, 11.19-28 e as cartas de Paulo).
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